quarta-feira, 31 de março de 2010
Stevens Johnson
O que é a síndrome de Stevens Johnson?
Síndrome de Stevens Johnson é uma forma grave e rara de doença imunológica. Dados americanos informam que ocorre em torno de 1 a 4 casos por 1milhão de habitantes.
Esta doença foi descrita pela primeira vez em 1922 por Stevens e Johnson, observando pacientes que apresentavam febre, lesões na boca, erupção cutânea generalizada e conjuntivite purulenta, dando o nome de eritema multiforme. Na década de 50 tomou o nome de seus descobridores.
Como se manifesta a síndrome de Stevens Johnson?
Como febre, mal-estar, dor de cabeça, podendo também se acompanhar de sintomas respiratórios. Segue-se o aparecimento abrupto de lesões na pele e nas mucosas (em especial na boca), espalhando pelo corpo. Surgem bolhas e ulcerações na pele, graves e extensas. Em alguns casos a pele fica tão frágil que pode se desprender facilmente, facilitando infecções e agravando o caso. Danos oculares ocorrem com reflexos na córnea,etc.
Os exames de sangue se alteram e surgem complicações, atingindo muitos órgãos como fígado, coração, rins, intestinos, sistema nervoso central, aparelho genital entre outros. Há risco de vida se a pessoa não for atendida com presteza e internada em hospital, com sistema de terapia intensiva.
Como é o tratamento desta síndrome?
O paciente deve ser internado, de preferência em unidade de tratamento intensivo para que o paciente seja monitorado e receba com presteza a medicação de suporte, contando com acompanhamento clínico rigoroso e eficaz.
Após a alta hospitalar, o paciente deve continuar o acompanhamento clínico com o especialista em Alergia ou Dermatologia, a fim de apoiar sua recuperação, tratar seqüelas e para que seja feita a orientação profilática e adequada da doença
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Janete Larrubia após procurar várias unidades de saúde, e não obter um diagnóstico, encontra-se no hospital Lourenço Jorge, com este quadro. Por falta de conhecimento médico, a manifestação foi diagnosticada tardiamente. É necessário que a secretária de saúde do estado do Rio de Janeiro direcione uma maior atenção à esta doença e capacite os profissionais da saúde para que consigam identificar com maior presteza. Ressalto a eficiência do diagnóstico feito pela equipe médica do Hospital Lourenço Jorge, pois somente lá, ela obteve resolutividade para o seu caso; recebendo tratamento clínico adequado através da internação. Sem mais para o momento. Katia Terezinha de Freitas Lacerda - ktiafreitas@yahoo.com.br
ResponderExcluirola, sou enfermeira e tive a infelicidade de conhecer um paciente que teve esta doença devido a uma reação adversa ao medicamento carbamazepina. considerada uma reação raríssima dessa medicação, porém o paciente ficou em estado gravíssimo e por muito pouco foi a óbito. o mesmo ficou 45 dias em CTI e ate hoje tem sequelas horríveis em todo seu corpo. em 20 anos de profissão, nao conhecia essa doença.. vivendo e aprendendo.. cada doença que aparece
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